Paróquia

Menino Jesus de Praga e
São Francisco Xavier

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Diretrizes da Ação Evangelizadora da Paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier

Diretrizes da Ação Evangelizadora da Paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier

Objetivo Geral da Ação Evangelizadora:

 Evangelizar, proclamando a Boa Nova de Jesus Cristo, renovando a comunidade paroquial a partir do encontro vivencial de cada um de seus membros com Jesus Cristo, tornando-os verdadeiros e autênticos discípulos missionários e participantes da construção de uma sociedade justa e solidaria, a caminho do Reino definitivo.

 É importante observar o ponto de partida e o ponto de chegada da caminhada do cristão: tudo começa com um encontro pessoal nosso com Cristo, uma conversão de vida, tornando-nos discípulos, e deve chegar à maturidade do apóstolo missionário, atingindo a vida da sociedade.

Este itinerário consiste em cinco etapas básicas. Apenas citamos e remetemos você para o nº. 295 do DA:

 1.    O Encontro com Jesus Cristo: Ele é quem nosso coração procura. “Jesus perguntou: O que estais procurando? Responderam-lhe: Mestre, onde moras? Disse-lhes: Vinde e vede” (Jo 1,38-39). É o Senhor quem chama (Mc 1,14; Mt 9,9: “Segue-me”).

2.    A Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor, crê n’Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida.

3.    O Discipulado: Para isso são de fundamental importância a catequese permanente e a vida sacramental, que fortalecem a conversão inicial e permitem que os discípulos missionários possam perseverar na vida cristã e na missão em meio ao mundo que nos desafia.

4.    A Comunhão: Não pode existir vida cristã fora da comunidade, Cristo reprova uma fé individualista e egocêntrica. Sua presença é prometida à comunidade: onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles. Observe que a missa se expressa sempre com a forma comunitária “nós”.

5.    A Missão: O discípulo, à medida que conhece e ama a seu Senhor, experimenta a necessidade de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado, de ir ao mundo para anunciar Jesus Cristo. Os discípulos, tendo encontrado o mestre, vão contar e chamar outros para segui-lo: “Um dos que tinham seguido Jesus era André, irmão de Simão Pedro. Encontra primeiro Simão, seu irmão, e lhe diz: Encontramos o messias. E o conduziu a Jesus”

 

Objetivos Específicos:

1.            Promover uma sempre mais plena unidade visível da Igreja (Paróquia).

Trata-se de uma união fraterna, orgânica e eficaz. O documento de Aparecida fala de comunidade e rede de comunidades. Significa trabalho conjunto, organização das CEBs, com suas equipes de serviços internos e externos, conselhos etc.

O papa João Paulo afirmou: é preciso “fazer da Igreja a casa e a escola de comunhão”.

Isto é de suma importância. A paróquia não pode ser um amontoado de pastorais e movimentos, isolados uns dos outros. Muito menos sem crescer. Não somos uma frota de carros unidos porque estamos parados no mesmo pátio de estacionamento, mas unidos porque estamos juntos na mesma caminhada.

O documento da CNBB define este objetivo como Exigência do Testemunho de Comunhão

2.            Promover a catequese com todas as idades, nas várias situações, e a formação permanente através da Palavra de Deus.

“Nem só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus”. A formação, o estudo da Palavra de Deus é fundamental para o cristão. É preciso valorizar os cursos de preparação para os sacramentos, encontros para estudo bíblico etc. Infelizmente as pessoas não têm muito interesse e detestam ter que participar de palestra. Os Grupos de Reflexão são meios extraordinários de catequese e formação cristã. Por isso, organizar os Grupos de Reflexão nas comunidades é uma prioridade. Confira mais adiante, no organograma, os vários setores da catequese.

3.            Promover uma ativa e frutuosa participação na celebração litúrgica do Mistério Cristão.

Para isso haja preparação dos membros das equipes litúrgicas; não dar funções para promover ou “incentivar” alguém; preparação dos organizadores da celebração: saibam o que fazer e porque fazer; preparação dos leitores; dos corais: conheçam a disciplina da Igreja sobre letras de canto, instrumentos e músicas. A espiritualidade, “devoção” e piedade litúrgicas têm prioridade sobre todas – preste atenção: todas! – as outras espiritualidade e devoções particulares. É a espiritualidade oficial e pública – quer dizer: do Povo de Deus, a Igreja. “Com razão, ensina o Concilio Vaticano 2º, a Liturgia é tida como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo... e no qual é exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, cabeça e membros... Disto se segue que é uma ação sagrada por excelência” (SC 7).

Colheríamos numerosos frutos se as pessoas entendessem e pusessem em prática esse ensinamento: “A Liturgia é o cume para o qual tende toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo é a fonte donde emana toda a sua força” (SC 10).

4.             Promover a Ação Missionária

Trata-se da conquista dos afastados, dos indiferentes, dos não cristãos, enfim: “Ide e anunciai o evangelho a toda criatura...”. Não estamos falando daquela missão em terras distantes, na Amazônia, na África. Estamos falando desse seu vizinho, desse seu amigo, desse que mora no mesmo condomínio em que você. Entenda-se também que não se trata de um toque esporádico para uma visita. Sentimos falta de uma pastoral organizada de visitação, de um retiro organizado de Primeiro Anúncio, de um esquema que provoque uma conversão profunda, de um serviço pastoral de acolhimento a quem se motivou em procurar a Igreja. Isto está contido na compreensão e realização do Kerygma (Primeiro Anúncio). É uma das fraquezas das paróquias em geral e também na nossa, não termos um instrumento pastoral que responda a essa exigência. No entanto, diz o DA: “Sem o Kerygma, os demais aspectos desse processo estão fadados à esterilidade, sem corações verdadeiramente convertidos ao Senhor”. Você tem coragem de investir e construir uma casa que você tem certeza que vai cair? É sobre isso que a Igreja está chamando nossa atenção. Não poderíamos, ao menos, organizar a Pastoral da Visitação?(DA 278).

         No documento de Aparecida, este objetivo é definido como Exigência do Anúncio.

5.            Promover a atuação do Povo de Deus no mundo, como fermento na construção de um mundo segundo os desígnios de Deus.

É a dimensão social da Fé cristã. Dimensão da prática de um verdadeiro amor ao próximo que não se restrinja a esmola e caridade. Tudo tem seu valor, quando feito por amor a Deus. Até um copo d’água não ficará sem recompensa.  Mas quando podemos, ou quando está a nosso alcance, somos obrigados a corresponder com um gesto mais forte. Às vezes com desvantagens pra nós. “Quem buscar a sua vida, vai perdê-la, e quem perder a sua vida por causa de mim vai ganhá-la” (Mt 10, 39). Sem esta disposição não somos autênticos discípulos de Cristo. E sem essa responsabilidade, tudo cai por terra. Até nossa missa e nossa comunhão. É o Papa João Paulo quem diz: “O interesse autêntico e sincero pelos problemas da sociedade, que nasce da solidariedade para com as pessoas deve ser manifestado por toda a comunidade cristã, e não apenas por um grupo ou alguma pastoral social. Uma comunidade insensível às necessidades dos irmãos e à luta para vencer a injustiça é um contra-testemunho, e celebra indignamente a própria Liturgia”.

Este objetivo faz o cristão assumir compromissos no mundo e na cultura. Ter liderança e santificar as realidades terrestres, como: o trabalho, a família, a política, o lazer, etc. Lembrar nº 70 da Evangelii Nuntiandi (Encíclica do Papa Paulo 6º.).

O documento de Aparecida define esse objetivo como Exigência do Serviço.

6.        Destaque para uma prioridade: as Comunidades Eclesiais de Base

            Para ajudar a entender o que é mesmo uma CEB.

Cada letra é importante e significativa.

 

C: Comunidade. Significa proximidade. Pessoas que se conhecem. Que têm relacionamento primário. Sabem, num bom sentido, da vida do amigo, do irmão, das dificuldades, dos valores da pessoa do outro.  Por isso as comunidades se organizam com vizinhos e não podem ser com muita gente, senão vira massa, multidão.    

 

E: Eclesial. Quer dizer de Igreja. Organizada com os valores e finalidades da Igreja, a saber: A Palavra, os Sacramentos, os Mandamentos, o Amor, a União... Não é um grupo social de lazer ou de negócios. É abrangente de todos os valores da Fé. Um grupo específico para um aspecto, oração, por exemplo, não é uma CEB; é um grupo de oração, de estudo bíblico e outros. Também os movimentos não são CEB por isso. São específicos.

B: de Base. Base em contraposição a “elite”, isto é, não precisa de nada especial para pertencer; basta à vontade. Há grupos que têm até evangélicos participando. Base popular da Igreja, o povo.

            Podem, e até devem, fazer parte da comunidade vários grupos de base. Grupos de movimentos, de oração, de serviços. Eles constituem a CEB. E principalmente os Grupos de Reflexão. A comunidade unifica e coordena a todo

            As CEBs são uma das prioridades do plano da Arquidiocese. Nossa paróquia também dará especial importância a elas.

 

“Queremos decididamente reafirmar e dar novo impulso à vida e missão profética e santificadora das CEBs, no seguimento missionário de Jesus. Elas têm sido uma das grandes manifestações do Espírito na Igreja da América Latina e do Caribe depois do Vaticano II. Elas têm a Palavra de Deus como fonte de sua espiritualidade e a orientação de seus pastores como guia que assegura a comunhão eclesial. Demonstram seu compromisso evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados e são expressão visível da opção preferencial pelos pobres. São fonte e semente de vários serviços e ministérios a favor da vida na sociedade e na Igreja” (DA 194).

 

7. As quatro Exigências da Evangelização segundo a CNBB

  1. 1.    Exigência do Testemunho de Comunhão
  2. 2.    Exigência do Diálogo com as culturas
  3. 3.    Exigência do Anúncio
  4. 4.    Exigência do Serviço

 

8. As quatro Prioridades da Arquidiocese

  1. 1.    A Família
  2. 2.    Organização das paróquias em rede de comunidades
  3. 3.    Serviço à vida e Ação Social
  4. 4.    Pastoral da Juventude

 Conclusão

            A Ação Evangelizadora (“A Pastoral”) deve atuar em todas as dimensões; do contrário ficaria mutilada como um corpo sem braço ou sem perna. Por isso é importante organizar as equipes ou serviços eclesiais, seja em nível paroquial, seja no nível das comunidades de base. Não pode, por exemplo, faltar catequese, ou oração, ou caridade, social etc.

            E agora, ouça a voz do Mestre em dois tempos: “Vinde e vede - Ide e anunciai”.

            Maringá, janeiro de 2012

Padre Antonio de Pádua Almeida

Pároco

 


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